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Mulher que sequestrou bebê Eloah tentou raptar outras crianças
Foto: Arquivo Pessoal

Mulher que sequestrou bebê Eloah tentou raptar outras crianças

Ela confessou que buscava uma criança para criar como filha

paranaportal - sábado, 25 de janeiro de 2025 - 14:52
Semana do Consumidor

A mulher de 41 anos presa pelo sequestro da bebê Eloah Pietra Almeida Santos, de um ano e sete meses, em Curitiba, tentou raptar outras duas crianças nos dias que antecederam o crime cometido no bairro Parolin.

De acordo com o delegado Thiago Teixeira, do Grupo Tigre, especializado em sequestros e raptos, ela confessou que buscava uma criança para criar como filho (a), mas ao tentar abordar as potenciais vítimas, uma em Campo Largo e outra também no bairro Parolin, não obteve sucesso. 

“Ela queria uma criança para criar, ela tentou em Campo Largo inicialmente, no dia 22, como não conseguiu. Ela tentou em Curitiba, no bairro Parolin, onde tentou abordar uma mulher, mas não conseguiu e, na sequência, ela abordou os familiares da Eloah e acabou levando a menina”, contou Teixeira. 

A informação foi confirmada pelas mães, ambas reconheceram o Fiat Argo da cor branca usado no rapto de Eloah. 

O delegado ainda explicou que a mulher conheceu Eloah e a mãe no dia anterior ao sequestro, quando teria se perdido na região em que a família vive. 

“Numa entrevista preliminar com a acusada, ela falou que no dia anterior estava em Curitiba de manhã e se perdeu no bairro Parolin tentando voltar para casa e ela passou pela mãe, que estava com a criança. Então, ela parou para conversar e nesse momento que ela soube o nome da mãe, viu onde a mãe morava”, disse Teixeira.

Ainda segundo a polícia, a mulher que sequestrou a bebê em Curitiba é mãe de um jovem de 23 anos, que já saiu de casa. Até o momento, ela não teve a identidade divulgada.

Bebê sequestrada em Curitiba volta para a família

A pequena Eloah foi entregue aos pais e voltou para casa após passar por alguns exames ainda na noite de sexta-feira (24), poucas horas depois de ser resgatada. 

Inicialmente, a investigação considerou todas as hipóteses possíveis para o crime, inclusive a participação da família, mas a suspeita foi descartada, conforme a delegada Patrícia Nobre Paz, do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). 

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“Nós ouvimos muitas pessoas da comunidade, do sistema de saúde, que atuam naquela área, conhecem toda a região e esses servidores foram uníssonos em afirmar que se trata de uma família obviamente em situação de vulnerabilidade de recursos, mas um família que sempre fez todos os procedimentos necessários com relação às crianças, tanto na área de saúde como na área escolar. É uma família que trata as crianças com todas as possibilidades que eles têm da melhor maneira possível”, afirmou a delegada. 

Caso da bebê Eloah Pietra é isolado

Em entrevista coletiva, concedida neste sábado (25), o secretário da Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, parabenizou a atuação das polícias Civil e Militar no resgate e esclarecimento do sequestro da bebê em Curitiba e destacou que se trata de um caso isolado. 

“Não há nenhuma participação, nenhuma notícia de caso como esse no estado do Paraná. A situação de tráfico de pessoas, tráfico de órgãos, enfim, tudo o que a gente sabe que poderia ter acontecido foi descartado pelas investigações”, afirmou o secretário. 

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