Caso Zarhará: esteticista da vítima e namorado da profissional são presos

Um casal foi preso preventivamente por suspeita de envolvimento no assassinato da estudante Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, ocorrido em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A mulher de 26 anos era esteticista da vítima e o homem de 28 anos namorado da profissional. 

A investigação apontou que a Zarhará conheceu a suspeita em 2023, quando contratou seus serviços estéticos e passou a divulgar o trabalho dela nas redes sociais como influenciadora.

A jovem foi encontrada morta, com as mãos e pés amarrados e disparos de arma de fogo, no banco traseiro do próprio carro em 28 de fevereiro, dois dias após desaparecer. O veículo estava abandonado em uma área de mata na rodovia das Cataratas, que leva ao Parque Nacional do Iguaçu. 

Investigação Caso Zarhará

Inicialmente, o ex-namorado de Zarhará chegou a ser considerado suspeito porque ela havia pedido uma medida protetiva contra ele. No entanto, não foram encontrados indícios de sua participação no crime. 

Nesta sexta-feira (28), a Polícia Civil confirmou que impressões digitais encontradas no automóvel de Zarhará e nas fitas usadas para amarrá-la são da esteticista. Além disso, a estudante vinha recebendo ameaças desde o fim de 2024, por meio de aplicativos de mensagens, e a investigação apontou que a suspeita está vinculada ao número utilizado para enviar os recados. As autoridades não divulgaram o conteúdo dessas mensagens.  

Outro fator crucial para o pedido de prisão preventiva da mulher, segundo o delegado Marcelo Pereira Dias, é que a esteticista usava uma tornozeleira eletrônica devido a uma condenação por tráfico de drogas e cumpria prisão domiciliar. Na data do crime, ela tentou interromper o sinal do dispositivo com o uso de alguma artimanha, mas mesmo assim, a polícia conseguiu identificar sinais do aparelho nas proximidades do local de onde a estudante foi levada e de onde seu corpo foi localizado. 

A mulher está presa há cerca de uma semana devido a tentativa de cortar o sinal da tornozeleira eletrônica e teve a prisão preventiva pelo homicídio decretada nesta sexta. O homem foi detido nesta sexta e nega ter participado do crime. 

De acordo com a Polícia Civil, Zarhará foi abordada pela dupla nas proximidades da faculdade que frequentava para, na sequência, ser levada até o local onde foi morta e encontrada, posteriormente. 

A investigação continua para esclarecer a motivação do assassinato de Zarhará Hussein Tormos e se existem outras pessoas envolvidas no crime.

*Com Tarobá News

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