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Operação conjunta mira tráfico de cocaína pelo Porto de Paranaguá
Foto: Receita Federal

Operação conjunta mira tráfico de cocaína pelo Porto de Paranaguá

Grande parte da droga tinha como destino os portos da Europa; mais de três toneladas de cocaína foram apreendidas durante a investigação.

Rafael Nascimento - quinta-feira, 5 de setembro de 2024 - 08:57

Uma operação conjunta da Polícia Federal e Receita Federal mira uma quadrilha especializada no tráfico internacional de cocaína. Com ramificações no Brasil e na Europa, os criminosos enviavam remessas de drogas pelo Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado.

A ação cumpre nove mandados de prisão preventiva e outros 38 de busca e apreensão, no Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e na Espanha, nesta quinta-feira (5).

Alem de Paranaguá, onde dez mandados de busca e apreensão são cumpridos, há alvos também em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A Justiça também decretou o sequestro de bens móveis e imóveis, além do bloqueio de ativos e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras de até R$ 20 milhões por investigado.

Cocaína saía de Paranaguá para abastecer o mercado europeu

As investigações apontam que a quadrilha construiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional, que abrange seu ingresso e transporte dentro do território nacional, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo, pelo Porto de Paranaguá, um dois principais do país.

Imagens: Polícia Federal

Grande parte da droga movimentada pelo grupo tinha como destino os portos da Europa. Conforme a Polícia Federal, grandes quantidades de cocaína eram ocultadas em contêineres, em meio à cargas lícitas, e nos navios, em barcos pesqueiros e, principalmente, pelo uso de mergulhadores para inserir a droga em compartimentos submersos das embarcações.

No decorrer dos trabalhos, mais de três toneladas de cocaína foram apreendidas.

Os recursos obtidos com a exportação de cocaína eram usados para subsidiar a ampliação da estrutura logística do grupo, com a aquisição de barcos, empresas e imóveis, além de armas de fogo e munições.

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro.

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