Deputado federal do Paraná é absolvido de acusação de compra de votos
A candidata Marly de Fátima Ribeiro foi condenada ao pagamento de multa por má-fé ao fazer a denúncia sem comprovação
O Tribunal Superior Eleitora (TSE) considerou o deputado federal Antonio Wandscheer (PP Paraná), conhecido como Toninho Wandscheer, inocente das acusações de abusos de poder político e econômico, que teriam culminado na com compra de votos e utilização de agente político na campanha eleitoral de 2022.
No julgamento, que ocorreu na sessão plenária de terça-feira (27), os ministros negaram provimento, com maioria de votos, aos recursos que pediam a condenação do político.
Anteriormente, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) julgou como improcedentes as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) movidas pela candidata a deputada federal pelo PROS, nas eleições de 2022, Marly de Fátima Ribeiro contra o referido deputado.
Na ocasião, o TRE-PR considerou que não foram empregados esforços mínimos para comprovar as acusações contra o deputado federal Antonio Wandscheer e apontou que a candidata teria agido com má-fé, condenando-a ao pagamento de multa.
O relator do processo no TSE, ministro Floriano de Azevedo Marques, considerou que não foram apresentados elementos concretos que permitam cogitar abuso de poder econômico nos moldes definidos na legislação.
“Embora a aprovação das contas não impeça investigações aposteriori de eventuais ilicitudes, são indispensáveis os indícios e a justa causa para tornar subjudice o mandato do vencedor das eleições”, ponderou o ministro sobre as acusações contra o deputado federal do Paraná.
Quanto à litigância de má-fé imputada à então candidata, o TSE manteve a condenação já aplicada pelo TRE-PR.
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Toninho Wandscheer foi prefeito de Fazenda Rio Grande, na Grande Curitiba, por dois mandatos consecutivos, entre os anos 2000 e 2008. Em 2010, foi eleito deputado estadual pela primeira vez, pelo PT, e a deputado federal pelo PMB em 2015. De lá para cá se manteve no cargo eletivo, e migrou para os partidos PROS, Solidariedade e PP.
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