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Mais de 57% dos executivos de crédito consideram o investimento em tecnologia uma prioridade
Créditos: Divulgação/IBEF-PR

Mais de 57% dos executivos de crédito consideram o investimento em tecnologia uma prioridade

As IA’s têm a capacidade de processar grandes volumes de dados, permitindo a identificação de tendências e outras informações cruciais

paranaportal - terça-feira, 17 de setembro de 2024 - 15:48

Cada vez mais, as inteligências artificiais se tornam ferramentas importantes para instituições financeiras, oferecendo uma ampla gama de utilização. A concessão de crédito, por exemplo, é uma área estratégica nas organizações, sendo parte do seu core business. Entretanto, essa atividade carrega consigo um alto risco de inadimplência. Conforme a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL, o país conta com mais de 68,76 milhões de consumidores inadimplentes, segundo dados de maio.

Nesse cenário, as inteligências artificiais se tornam uma estratégia eficaz para instituições na análise de crédito de seus clientes. As IA’s têm a capacidade de processar grandes volumes de dados, permitindo a identificação de tendências e outras informações cruciais, como o histórico dos consumidores. Além disso, essas tecnologias podem prever o comportamento futuro do mercado, criar robôs de negociação para ativos financeiros, automatizar tarefas como a execução de ordens de compra e venda, monitorar mercados, e realizar a análise de risco de empréstimos.

Porém, tão importante quanto lançar mão destes recursos tecnológicos, é preparar os profissionais para que sejam “analytics“, ou seja, capacitados de entender dados e interpretá-los da forma correta. Neste ponto entra em cena o papel gestor facilitador, incentivando e gerindo para que tudo ocorra com segurança, pois a preocupação com privacidade dos dados não deve ser menor do que os benefícios esperados.

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Para Robson Garcia, especialista e membro do Comitê de Inovação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná, é preciso levar em conta as variáveis institucionais. “Podemos considerar a ambidestria organizacional como uma opção que apoia este processo. A capacidade de explorar novas tecnologias como a IA, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado, ao mesmo tempo em que se mantém eficiente e lucrativo nas operações atuais, é o que separa os líderes dos seguidores.

O especialista entende ainda que o conhecimento dos mais experientes precisa andar junto com as novas ideias e atualizações que a tecnologia proporciona. Estes profissionais distintos precisam caminhar juntos para se explorar o que o mercado, a inovação, a tecnologia e as tendências tem a oferecer de melhor, em paralelo com os ajustes estratégicos para potencializar alavancas, no caso das grandes empresas, e da minimização das âncoras no caso das empresas ágeis, rápidas e que precisam permanecer assim no seu campo de atuação.

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