Indústria paranaense cresce mais do que o dobro da média nacional
O bom momento da produção do setor ao longo do último ano também foi o melhor do Sul do Brasil
As indústrias paranaenses cresceram 5,3% entre agosto de 2023 e agosto de 2024. O desempenho foi mais do que o dobro da média nacional, cuja variação foi de 2,4% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O bom momento da produção do setor ao longo do último ano também foi o melhor do Sul do Brasil, empatado com Santa Catarina, cujo segmento também cresceu 5,3%. No Rio Grande do Sul, houve queda de 2% no período ainda afetado pelas fortes chuvas que assolaram a maior parte do estado gaúcho no início de 2024, impactando também a produção industrial.
O desempenho do Paraná também superou outros estados que representam parcela relevante da indústria nacional. São Paulo teve alta acumulada de 2,5% em 12 meses, enquanto no Rio de Janeiro a indústria subiu 4,7%. Em Minas Gerais, a variação foi de 2,3%, e na Bahia, de 2,5%.
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Quando o comparativo é feito especificamente entre o desempenho mensal de agosto de 2024 com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial paranaense foi 3,7% superior neste ano. Novamente, trata-se do melhor resultado da região Sul, com variações de 3,3% e de -5,2% em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente, enquanto a média nacional é de 2,2% neste recorte.
No acumulado de 12 meses, o segmento que mais contribuiu para o crescimento industrial estadual foi o ligado à fabricação de coque (combustível sólido) e outros produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 19,6%. As outras variações mais relevantes foram registradas na fabricação de máquinas e aparelhos elétricos (16,4%), produtos de madeira (15,7%), bebidas (13,5%) e móveis (8,4%).
Na variação comparativa entre os meses de agosto deste ano com 2023, os crescimentos mais expressivos ocorreram na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 31% de crescimento, seguido pela fabricação de bebidas (24,9%), máquinas e aparelhos elétricos (11,5%) e produtos de metal (10%).
*Com AEN
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