Comércio do Paraná acumula alta de 9,2% em 2024, diz IBGE
Os segmentos de venda de carros, motos e eletrodomésticos puxaram o resultado positivo no comércio varejista ampliado.
O comércio varejista do Paraná cresceu 9,2% entre janeiro e outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. A alta no setor consta na Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12).
Os números se referem ao comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No acumulado do ano, o Paraná é o quinto estado com maior alta do Brasil, atrás do Amapá (18,2%), Paraíba (11,8%), Goiás (11,2%) e do Distrito Federal (9,5%).
Já o resultado do comércio varejista ampliado em outubro apresentou teve queda de 0,9%, no comparativo com o mês anterior.
Em 12 meses, o varejo acumula alta de 4,9% no país, ainda conforme o levantamento do IBGE.
Venda de veículos e eletrodomésticos puxam alta do varejo paranaense
O relatório do IBGE indica que o crescimento acumulado do comércio paranaense em 2024 foi puxado, especialmente, pela venda de veículos, motocicletas e peças. O segmento registrou alta de 33,7% no volume de vendas nos primeiros 10 meses do ano.
Os segmentos de venda de móveis e eletrodomésticos (16,2%), materiais de construção (14,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%) e hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (5,7%), também seguiram na esteira de alta no comércio varejista paranaense.
“O resultado de outubro, apesar de representar estabilidade em relação a setembro, marca uma trajetória positiva do varejo brasileiro ao longo de 2024. Dos dez meses apurados até agora, apenas junho registrou queda efetiva (-0,9%). Nos demais, houve crescimento ou estabilidade. Esse cenário, inclusive, vem renovando o patamar recorde histórico da série, indicando aquecimento do comércio nacional. Já é a terceira vez no ano que o recorde se renova”, explica o pesquisador do IBGE Cristiano Santos, gerente do levantamento.
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