Comércio do Paraná acumula alta de 7,2% no ano
A média nacional entre setembro e janeiro foi de 4,5%
O setor de comércio do Paraná apresentou uma aumento de 20,5% no volume de vendas em setembro em relação a agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho fez com que o setor acumulasse uma alta de 7,2% nos nove primeiros meses de 2024, acima da média nacional, que foi de 4,5% entre janeiro e setembro deste ano.
O aumento das vendas do chamado comércio ampliado – que inclui todos os segmentos varejistas, acrescidos da construção civil e do setor automotivo – entre agosto e setembro no Paraná ficou 14,5 pontos percentuais acima do segundo colocado, o Espírito Santo, cujo comércio cresceu 6% no período. Em todo o Brasil, a variação foi de 1,8% entre os dois meses.
No comparativo com setembro de 2023, o Paraná teve um aumento de 20,4% no volume de vendas mensal em setembro deste ano, 16,5 pontos percentuais a mais do que a média nacional, que foi de 3,9%. Neste recorte, o segundo melhor colocado foi o Amapá, com variação de 17,7%. Os dados dizem respeito ao chamado comércio ampliado.
A venda de veículos, motocicletas e peças automotivas, aliás, tem sido o grande destaque de 2024 no Paraná, com uma alta acumulado de 26,1% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se da segundo maior variação positiva para este setor no ano, atrás apenas de Goiás, que acumula 29,3% de crescimento.
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Com 15,3% de aumento de vendas em 2024, os móveis e eletrodomésticos tiveram o segundo melhor desempenho em nível estadual nos nove primeiros meses do ano. Depois, aparecem os materiais de construção, com alta de 13,9%, outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,8%), hipermercados e supermercados (5,8%), equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação (5,1%), tecidos vestuários e calçados (1,6%).
Apenas três setores registraram quedas no volume total de vendas entre janeiro e setembro: livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de 10,3%, combustíveis e lubrificantes (-8,2%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,6%).
Com AEN
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