Varíola dos macacos: Saúde confirma 21 casos de Mpox no Paraná
Curitiba registra o maior número de casos com 14; a maioria dos pacientes são homens com idades entre 20 e 39 anos
O primeiro Boletim Mpox de 2024, publicado pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), confirma que o estado possui 21 casos de varíola dos macacos confirmados atualmente. Curitiba concentra o maior número de casos com 14. Não há registro de mortes pela doença.
De acordo com Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, a notificação de casos suspeitos de Mpox ao estado é obrigatória e deve ser feito o quanto antes. “O boletim é mais uma ferramenta para atualizar os números aos profissionais da saúde e à população em geral, servindo como uma importante fonte de informação. A notificação da Mpox é considerada obrigatória e imediata, a fim de manter vigilância e ações de enfrentamento à doença”, disse.
A orientação é que todas as pessoas que apresentem sintomas compatíveis de Mpox procurem uma Unidade Básica de Saúde imediatamente.
Mpox (varíola dos macacos) no Paraná
Os casos de Mpox (varíola dos macacos) no Paraná estão distribuídos em seis cidades, sendo quatro no norte do estado e uma no oeste, além da capital. Veja:
- Curitiba, leste: 14 casos
- Londrina, no norte: 2 casos
- Santo Antônio da Platina, no norte pioneiro: 1 caso
- Ivaiporã, no norte: 1 caso
- Arapongas, no norte: 2 casos
- Foz do Iguaçu, no oeste: 1 caso
Dos 21 casos, apenas dois são em mulheres. Treze são de pacientes com idades entre 20 e 39 anos e seis entre 40 e 59 anos.
O boletim foi divulgado na quarta-feira (9). De acordo com a Sesa, os dados sobre o número de casos de Mpox nos municípios paranaenses são extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
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Transmissão
A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Pode ser transmitida por toque, beijo, relações sexuais ou por meio de objetos como lençóis e roupas contaminadas.
A doença e os sintomas
A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas são:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dores nas costas
- linfadenopatia (nódulos linfáticos inchados)
- calafrios
- fadiga
As principais medidas de controle são isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.
O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser feito em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito.
* Com AEN
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