Suinocultor contamina córrego e área de preservação com dejetos de animais em Toledo
O crime ambiental foi descoberto através de uma denúncia anônima
Um suinocultor de Toledo, no oeste do Paraná, foi multado em R$ 100 mil por descartar os dejetos dos animais de forma incorreta e contaminar o córrego Laranjeiras, afluente do Rio Marreco. Os afluentes da criação eram descartados diretamente em uma valeta cavada no solo da propriedade e também atingiam uma Área de Preservação Permanente (APP) e uma nascente.
De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), um técnico foi enviado para o local após uma denúncia anônima sobre a ocorrência. A água do riacho apresentava coloração escura e turva, superfície espumosa e odor forte.
“Ao longo desse rio, em diversos pontos, era possível notar esse efluente sobre as águas, que estavam bem contaminadas”, afirmou Angelo Augusto de Assis, engenheiro agrônomo do IAT.
Segundo o técnico, entre os prejuízos causados pelo crime ambiental estão a erosão, acidificação (redução de PH) e alteração da microbiologia do solo. Entre as ações de recuperação estão a remoção do solo contaminado com o descarte correto e o peixamento de espécies nativas no córrego.
Além da multa em dinheiro, o suinocultor teve também novos alojamentos de suínos embargados até a efetiva reparação do dano causado.
Denuncie
Em caso de crimes ambientais, acione a Ouvidoria do IAT ou os escritórios regionais dos municípios mais próximos. Também estão disponíveis ao público os telefones (41) 3213-3466 e (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304.
*Com AEN
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