Cidades
Paraná registra mais de 17 mil casos de queimaduras por águas-vivas
Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Paraná registra mais de 17 mil casos de queimaduras por águas-vivas

Não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas nas praias, pois esses animais estão em seu ambiente natural.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 29 de janeiro de 2025 - 11:17

O Paraná registrou mais de 17 mil casos de queimaduras em banhistas provocadas por águas-vivas ou caravelas em pouco mais de um mês. O balanço dos acidentes no Litoral do Estado foi atualizado pelo Corpo de Bombeiros, nesta quarta-feira (29).

Entre 14 de dezembro e ontem (28), foram registradas 17.634 queimaduras nas praias paranaenses. Desse total, 2.847 casos ocorreram em Guaratuba, ainda conforme os Bombeiros.

A diferença entre águas-vivas e caravelas é perceptível tanto pelo aspecto visual quanto pelo tipo de lesão. As águas-vivas são transparentes e difíceis de serem vistas, enquanto as caravelas flutuam na superfície e apresentam formato semelhante a pequenos balões. Enquanto as queimaduras das águas-vivas são leves e deixam marcas arredondadas, as caravelas provocam lesões mais intensas em forma de filamentos. Identificar o causador do acidente ajuda no atendimento inicial.

Foto: Divulgação/Sesa

Cuidados para evitar queimaduras

Embora não haja não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas no Litoral do Paraná, uma vez que esses animais estão em seu ambiente natural, alguns cuidados podem ser adotados para minimizar os acidentes.

Entre eles, minimizar a área de contato, utilizando roupas de proteção como lycra de manga comprida e calções, além de evitar o banho de mar para crianças, idosos e pessoas alérgicas em momentos de maior incidência.

Em casos de queimaduras, a orientação é sair imediatamente do mar, evitar coçar a área afetada e lavar abundantemente com água salgada. A orientação é procurar o posto de guarda-vidas mais próximo, onde os profissionais estão preparados para aplicar vinagre no local da queimadura, aliviando o desconforto.

Para os casos mais graves, em que a vítima apresenta sintomas como náuseas, dor de cabeça ou dificuldade respiratória, os banhistas devem buscar o atendimento médico.

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