Mulher que sequestrou bebê Eloah tem prisão preventiva decretada
Conforme a decisão da Justiça, a mulher está isolada em uma cela e sem contato com outras detentas.
A mulher suspeita de sequestrar a bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de um ano e sete meses, em Curitiba, teve a prisão preventiva decretada. A suspeita fingiu ser agente de saúde para levar a pequena de casa, no bairro Parolin, semana passada.
A prisão preventiva foi definida pela Justiça após uma audiência de custódia. No despacho publicado neste fim de semana, o juiz Pedro Roderjan Rezende menciona “garantia da ordem pública”, “gravidade da conduta concreta”, “comoção popular” e “sério risco de reiteração” para justificar a prisão preventiva da suspeita.
O magistrado também determinou que a mulher, de 41 anos, fique isolada em uma cela e sem contato com outras detentas.
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita deve responder por subtração de incapaz.
Eloah Pietra Almeida dos Santos foi sequestrada na manhã de quinta-feira (23), por uma mulher que se identificou como agente sanitária. A criança foi localizada na noite do dia seguinte (24) em um cativeiro em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, após uma grande mobilização policial e popular. A suspeita foi presa em flagrante.
A bebê foi entregue à família após o resgate e passa bem.
Bebê Eloah teve o cabelo cortado, pintado e alisado
O cabelo da pequena Eloah Pietra Almeida dos Santos foi modificado pela sequestradora para que a criança não fosse identificada. A menina foi localizada pela polícia com o cabelo tingido e alisado, e foi cortado.
A bebê, que tem os cabelos castanhos e cacheados naturalmente, estava com os fios loiros e lisos.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a mulher presa pelo sequestro da bebê Eloah tentou raptar outras duas crianças nos dias que antecederam o crime.
À polícia, a mulher confessou que buscava uma criança para criar como filha.
“Ela queria uma criança para criar, ela tentou em Campo Largo inicialmente, no dia 22, como não conseguiu. Ela tentou em Curitiba, no bairro Parolin, onde tentou abordar uma mulher, mas não conseguiu e, na sequência, ela abordou os familiares da Eloah e acabou levando a menina”, disse o delegado Thiago Teixeira.
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