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Exército recupera parte de armamento furtado em quartel de Cascavel
Foto: Reprodução

Exército recupera parte de armamento furtado em quartel de Cascavel

Uma grande força-tarefa foi mobilizada para recuperar as armas, com quase 1.500 militares; quatro pistolas seguem desaparecidas.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 20 de novembro de 2024 - 08:30

O Exército recuperou parte do armamento furtado do do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, localizado em Cascavel, no Oeste do Paraná. Cinco das nove pistolas Beretta, 9 mm, foram localizadas na cidade de Espigão Alto do Iguaçu, na noite desta terça-feira (19).

A informação foi confirmada pelo Exército. A apreensão ocorreu com apoio da Polícia Militar. Um homem foi preso.

Além das cinco pistolas, as equipes também localizaram caixas com munições. Ainda não há informações sobre como o armamento foi parar com o homem. Ele estava em posse de quatro das pistolas, e revelou a localização do quinto armamento, em uma área de mata em Quedas do Iguaçu.

As armas são de uso restrito das forças armadas, e a ausência delas foi notada durante a contagem do arsenal no quartel de Cascavel, no último domingo (17).

Desde então, uma grande força-tarefa foi mobilizada para recuperar as armas, com quase 1.500 militares, além de equipes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil.

Bloqueios também foram montados em rodovias no entorno de Cascavel e veículos são revistados.

O Exército segue mobilizado para localizar as outras quatro pistolas que desapareceram. O caso está sob sigilo, e é apurado por meio de um Inquérito Policial Militar.

Os militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército permanecem aquartelados, protocolo que impede a saída deles do quartel até que a ocorrência seja totalmente esclarecida.

“A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada considera esse episódio inaceitável e envidará todos os esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento. Tudo está sendo investigado e os crimes apurados serão tratados na forma da lei”, afirma o Exército, em nota.

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