
Crime organizado no comércio de combustíveis
Quadrilhas adulteraram combustíveis com a mistura de nafta (produto bastante semelhante à gasolina, mas bem mais barato) com metanol (produto proibido no Brasil).
Em resposta às denúncias do envolvimento de organizações criminosas na compra e venda de combustíveis no estado, levadas à discussão nesta terça-feira (01) na Assembleia Legislativa, o presidente da Paranapetro, Paulo Fernando da Silva, explicou que quadrilhas adulteraram combustíveis com a mistura de nafta (produto bastante semelhante à gasolina, mas bem mais barato) com metanol (produto proibido no Brasil).
A denúncia ganhou destaque no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná e pode motivar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O tema foi abordado na sessão plenária desta terça-feira (1) pelo deputado Delegado Tito Barichello.
Dados do relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, indicando que o crime organizado faturou R$ 61,5 bilhões com a venda de combustíveis adulterados no Brasil somente em 2024, valor quatro vezes superior ao lucro com o tráfico de cocaína, por exemplo.