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Copel e Eletrobras realizam swap de ativos das usinas Colíder e Mauá
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Copel e Eletrobras realizam swap de ativos das usinas Colíder e Mauá

A negociação também envolveu a transmissora Mata de Santa Genebra

paranaportal - sexta-feira, 13 de dezembro de 2024 - 14:12

A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6) e a Eletrobras (ELET3) acabam de assinar um acordo de parceria envolvendo as subsidiárias Copel GeT e Eletrobras CGT Eletrosul para realização de um swap de ativos. 

Em comunicado enviado ao mercado, as empresas informaram que a Eletrobras irá receber R$ 365 milhões no fechamento da operação e participação integral da Copel na Usina Hidrelétrica Colíder, no Mato Grosso. 

De acordo com a Eletrobras, com a mudança, ela irá controlar a Usina Hidrelétrica de Colíder integralmente e os ativos serão recebidos sem caixa, com uma dívida de cerca de R$ 408 milhões e um Ebitda (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization ou, em tradução literal, ‘Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização’) de aproximadamente R$ 235 milhões em 2025.

“Como resultado da transação, a Eletrobras aumentará a sua capacidade instalada de geração em 122 MW, com acréscimo de Ebitda e lucro líquido a partir do fechamento e redução de dívida líquida”, diz um trecho do anúncio da companhia energética.

Copel 

Em contrapartida, a Copel vai receber 49% da Eletrobras da Usina Hidrelétrica Mauá, localizada entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira (PR), e a participação integral de 49,9% da Eletrobras na Mata de Santa Genebra Transmissão, um dos maiores empreendimento de transmissão do Brasil com cerca de 880 km de linhas que atravessam municípios dos Estados de São Paulo e Paraná.

O acordo torna a Copel detentora de 100% da usina Mauá e da a Mata de Santa Genebra Transmissão (MSG). 

Conforme a Companhia, a operação de swap de ativos com a Eletrobras irá trazer ganhos imediatos à companhia, como a sinergia pela simplificação da estrutura operacional e administrativa. Além disso, com o acordo será possível compensar cerca de R$ 170 milhões “de prejuízos fiscais contabilizados referentes à impairment de Colíder”.

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