Cerca de 5 mil pessoas se reuniram para ver o Oscar na fachada do Cine Passeio
O público vibrou ao ver Ainda Estou Aqui ser premiado na categoria Melhor Filme Internacional
Cerca de cinco mil pessoas se reuniram em frente ao Cine Passeio para celebrar a conquista do Brasil no Oscar 2025 na noite deste domingo (2). Com gritos de “Brasil, Brasil, Brasil”, vuvuzelas e bandeiras, o público acompanhou toda a cerimônia de premiação do evento transmitida na fachada do cinema de rua.
Quando Ainda Estou Aqui foi anunciado como Melhor Filme Internacional, a emoção tomou conta da multidão, tornando a noite quente de carnaval ainda mais especial para os torcedores do cinema nacional. Este é o primeiro Oscar do Brasil, e em uma categoria importante. Melhor Filme Internacional premia longa-metragens produzidos fora dos Estados Unidos e com diálogos em uma língua não inglesa. Tradicionalmente são os europeus quem conquistam essa categoria.
O filme dirigido por Walter Salles concorreu em três categorias: Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres no papel de Eunice Paiva, protagonista da história. A expectativa era grande e na torcida estavam o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marino Galvão Junior, a presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Juliana Midori, e o superintende da Secretaria Municipal de Comunicação Social e coordenador da Curitiba Film Comission, Gabriel Lopes Assunção.
Para entreter o público, que permaneceu firme até a 1h da manhã, o ator Fábio Silvestre, de traje a rigor, narrou a cerimônia e fez brincadeiras com o público. Antes da premiação, a animação ficou por conta de um concurso de sósias de Fernanda Torres e Selton Mello, astros do filme.
Curitiba no filme
Ainda Estou Aqui também tem forte presença curitibana. O roteiro foi adaptado pelos curitibanos Murilo Hauser e Heitor Lorega, a partir do livro do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice Paiva. Além disso, o elenco conta com talentos locais como Marjorie Estiano, Lourinelson Vladmir e Luiz Bertazzo.
Outro destaque é a empresa curitibana Lab: Lab Analógico, referência na revelação de filmes, que contribuiu com a restauração de imagens de época exibidas no longa.
Com SMCS
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