Cidades
Bombeiros resgatam trabalhadora que ficou pendurada em 9º andar de prédio em Curitiba
(Foto: CBMPR)

Bombeiros resgatam trabalhadora que ficou pendurada em 9º andar de prédio em Curitiba

Corporação faz importante alerta para a segurança em situações semelhantes

Agência Estadual de Notícias - sexta-feira, 25 de outubro de 2024 - 18:18

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) resgatou, nesta quinta-feira (24), uma trabalhadora que ficou pendurada no 9º andar de um prédio, em Curitiba. Ela fazia a limpeza da fachada do edifício quando teve problemas nas cordas e ficou suspensa a cerca de 25 metros de altura. Com o trabalho rápido das equipes de salvamento, a trabalhadora foi resgatada com segurança. Continue lendo para saber como manter a segurança ao ficar suspenso.

A equipe de bombeiros foi acionada após a funcionária perceber que uma das cordas que a segurava tinha travado, impedindo que ela conseguisse se deslocar. Como ela estava a cerca de três metros do terraço do prédio, os bombeiros utilizaram técnicas de resgate para içar a trabalhadora.

Bombeiros resgatam mulher que ficou pendurada em 9º andar de prédio 2
(Foto: CBMPR)

Apesar dos equipamentos de segurança terem funcionado para travar a trabalhadora, evitando risco de queda, os trabalhos tiveram que ser realizados com agilidade para impedir que a vítima sofresse com a chamada Síndrome da Suspensão Inerte, em que há um represamento da circulação sanguínea, oferecendo risco à pessoa que está pendurada.

A mulher ficou cerca de meia hora suspensa. A partir do momento da chegada dos bombeiros, a ação de resgate durou cerca de sete minutos. “Tivemos que agir com bastante rapidez. Como ela estava próxima ao terraço, consciente e bem orientada, estabelecemos sistemas de cordas de segurança para que ela pudesse ser içada com segurança. Se ela tivesse desmaiado, seria muito mais difícil resgatá-la”, disse o tenente Daniel Kaneko, do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

Síndrome da Suspensão Inerte: Bombeiros alertam a como agir para garantir a segurança ao ficar suspenso

Em situações como essa, a orientação dos bombeiros é para que as vítimas tentem manter as pernas em movimento, para ajudar na circulação do sangue pelo corpo. “Não existe um tempo padrão para que a pessoa comece a ser afetada por esta síndrome. O tempo varia de pessoa para pessoa, com risco inclusive de óbito.

Nestes casos, o ideal é que as pessoas mantenham as pernas em movimento, principalmente a panturrilha, que é uma bomba muscular que funciona como um segundo coração e ajuda na circulação do sangue”, explicou.

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