Bebê de apenas três meses morre de coqueluche em Curitiba
A principal forma de prevenção contra a infecção respiratória é a vacinação.
Um bebê de apenas três meses morreu de coqueluche em Curitiba. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde. A principal forma de prevenção contra a doença é a vacinação.
Conforme a pasta, o bebê nasceu de forma prematura, com apenas 27 semanas de gestação, e apresentava comorbidades. Ele morreu no último dia 18, no hospital em que estava internado.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Se não tratada corretamente em crianças menores de seis meses, pode levar à morte.
Curitiba não havia registrado nenhum caso da doença em 2023. Nesse ano, a cidade soma 92 casos de coqueluche, conforme a Secretaria Municipal da Saúde.
Vacinação contra a coqueluche em Curitiba
A vacina contra a coqueluche está disponível nas unidades de saúde de Curitiba. A vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.
Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação, munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.
“O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca”, explica a SMS.
Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade.
O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos 4 anos.
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