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Bebê de cinco meses morre de coqueluche em Curitiba: 2º óbito pela doença
(Foto: Ilustrativa/Pixabay)

Bebê de cinco meses morre de coqueluche em Curitiba: 2º óbito pela doença

A capital não registrava nenhuma morte por coqueluche desde 2013

Caroline Signori Berticelli - sexta-feira, 30 de agosto de 2024 - 14:58

A morte de um bebê de cinco meses por coqueluche em Curitiba foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde nesta sexta-feira (30). Esse é o segundo óbito pela doença registrado na capital em 2024. A outra vítima foi um bebê de três meses. 

De acordo com a secretaria, a nova vítima é uma menina que não possuía nenhum tipo de doença, condição ou síndrome pré-existente. Ela foi diagnosticada com coqueluche, medicada e acompanhada por profissionais da rede de saúde do município (Unidade de Saúde) e também na região metropolitana (UPA e hospital).

A morte ocorreu no último domingo (25) e, além da doença causada pela bactéria Bordetella pertussis, o bebê também positivou para influenza, vírus causador da gripe.

Morte por coqueluche em Curitiba

Curitiba não registrava nenhuma morte por coqueluche desde 2013 e nenhum caso da doença desde 2020. 

O primeiro óbito ocorreu em 18 de agosto e confirmado no último dia 22. Nesse caso, o bebê, do sexo masculino, de três meses de idade, havia nascido com 27 semanas (considerado prematuro extremo), tinha comorbidades importantes e não tinha recebido nenhuma dose da vacina penta.

Além dos óbitos confirmados, até 28 de agosto, foram registrados 111 casos de coqueluche na capital. 19 deles novos em relação à última semana. A faixa etária atingida varia de 26 dias de vida a 83 anos.

No Paraná

Uma terceira morte pela doença em Londrina, no noroeste Paraná, foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na última quarta-feira (28). Dados do órgão apontam que os casos de coqueluche aumentaram 2666% desde 2021. 

Em 2024 já foram registrados 249 casos, contra 9 em 2021, 5 em 2022 e 17 em 2023. 

Outras duas mortes, uma em Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba, e uma em Umuarama, também no noroeste, com suspeita da doença, são investigadas pela Sesa.

O estado vive um surto da doença, assim como o restante do Brasil e os órgãos de saúde alertam para a necessidade de vacinação.

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Vacinação e cuidados

A vacina contra a coqueluche está disponível nas 108 unidades de saúde de Curitiba. Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente e em adultos é destinada para gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.

Com o surto nacional de coqueluche, o Ministério da Saúde, determino que o imunizante também seja ofertado para todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privados que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.

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