Economia
Sete em cada dez paranaenses cortaram os gastos em 2024
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Sete em cada dez paranaenses cortaram os gastos em 2024

É isso que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos

Lorena Pelanda - BandNews FM Curitiba - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024 - 15:30

Sete em cada dez paranaenses cortaram os gastos em 2024. É isso que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos. O levantamento “Retrato Econômico do Paraná” mostrou, ainda, que 42% dos entrevistados tiveram pelo menos uma conta em atraso neste ano. As informações são da BandNews Fm Curitiba.

Entre as principais despesas cortadas, os gastos com lazer e entretenimento, como cinema, restaurantes, bares e festas, foram eliminados por 24% dos entrevistados. Viagens também foram uma prioridade na redução de despesas, com 20% optando por cortar esse tipo de gasto.

Além disso, a compra de roupas e acessórios foi reduzida por 19% das pessoas, enquanto serviços de assinatura, como streaming e TV, tiveram 14% de cortes. Outros setores que sofreram ajustes incluem cuidados pessoais (13%) e gastos com transporte (10%).

Segundo o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos, João Norberto França Gomes, a retirada de pequenos gastos pode fazer toda a diferença no orçamento.

“A pesquisa do Instituto de Protesto detecta um corte no orçamento das famílias dos paranaenses. E com a chegada do 13º, esses valores que vêm suprir esse orçamento, estão na verdade sendo utilizados para alguns fins como, por exemplo, renegociação das dívidas do cartão de crédito, onde os juros são extremamente elevados. As pessoas estão fazendo a quitação dessas dívidas ou até mesmo as renegociando. Bem como um planejamento orçamentário para o próximo ano, visando o pagamento de dívidas na vista e também um planejamento para a compra de bens duráveis”.

67% dos que ficaram inadimplentes em 2024 revelaram que pagariam as dívidas se fossem intimados pelos Cartórios de Protesto e 9 em cada 10 se o credor oferecesse uma negociação. Entre os que ficaram inadimplentes neste ano, 38% afirmaram que tiveram alguma dívida protestada.

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