Economia
Paraná registra menor taxa de desemprego em uma década
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Paraná registra menor taxa de desemprego em uma década

O Estado também atingiu o recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, segundo levantamento do IBGE.

Rafael Nascimento - sábado, 17 de agosto de 2024 - 15:02

O Paraná alcançou no segundo trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego em uma década: 4,4%. Esse é o menor desde o segundo trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação foi de 4,3%. No período, o Estado também atingiu o recorde de trabalhadores com carteira assinada.

Os dados constam na PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – e foram divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de desemprego no Paraná entre abril e junho deste ano, de 4,4%, é menor que a média nacional, de 6,9% no mesmo período.

“A taxa de desemprego do Paraná permanece como uma das menores do país. Isso reflete o impacto positivo das ações adotadas pelo Governo do Estado para alavancar a empregabilidade, colocando o Estado em destaque nacional no ranking de saldo de novos empregos e mantendo sempre as primeiras posições”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Número de trabalhadores com carteira assinada bate recorde

A pesquisa do IBGE também aponta que o Paraná atingiu o maior número de trabalhadores ocupados na história. Das 6,28 milhões pessoas que compõe a força de trabalho, ou seja, que estão empregadas ou buscando emprego, 6 milhões estavam ocupadas no segundo trimestre de 2024.

Segundo a amostra do IBGE, são cerca de 5 mil trabalhadores ocupados a mais do que havia sido registrado no primeiro trimestre do ano.

Considerando apenas os empregados no setor privado, os dados mostram ainda que o Paraná chegou ao maior número de trabalhadores contratados por empresas e também a maior marca de empregados com carteira assinada pelo setor. De acordo com a PNAD, são 3,36 milhões de pessoas contratadas por empresas privadas, sendo 2,74 milhões delas registradas com carteira assinada, o que corresponde a 81,6%.

No Brasil, a média é de 73,6% de trabalhadores do setor privado registrados.

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