Economia
Paranaenses podem deixar de pagar IPVA de motos; entenda projeto de lei
(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Paranaenses podem deixar de pagar IPVA de motos; entenda projeto de lei

Proposta deve valer a partir de janeiro de 2025

Brenda Iung - sexta-feira, 18 de outubro de 2024 - 17:57

No Paraná, os proprietários de motos de até 170 cilindradas podem deixar de pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Isso porque, o Governo do Estado vai encaminhar uma proposta para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que isenta os veículos do pagamento do imposto.

A proposta prevê que os proprietários de motos de até 170 cilindradas deixem de pagar o imposto a partir de janeiro de 2025. De acordo com o Governo do Paraná, mais de 732 mil veículos dessa categoria serão beneficiadas com a proposta. Isso representa 77% da frota tributável de motocicletas do Paraná.

Hoje, são isentas de IPVA no Paraná as motos de até 125 cilindradas, com mais de dez anos de idade.

A Receita Estadual divulga que a média do IPVA cobrado aos proprietários de motos de até 170 cilindradas no Paraná é de R$ 474. Se a mudança for aprovada, o Governo deixará de arrecadar mais de R$ 346 milhões.

O Governador Ratinho Junior defende a medida: “com esse dinheiro que seria para pagar o IPVA, o proprietário de motos até 170 cilindradas vai poder comprar um presente para o filho, usar no seu dia a dia, ou mesmo para pagar a prestação do financiamento ou do consórcio da sua moto”.

E explica que o projeto foi definido para valorizar e fortalecer os motoboys e os entregadores em todo o estado: “são profissionais que geram emprego e renda, ajudando o nosso Estado a crescer”, reforça.

O projeto de lei para a isenção de IPVA de motos de até 170 cilindradas foi bem avaliado pelo secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, que destaca que essa iniciativa ajuda a redistribuir o valor para outras áreas e movimentar a economiza do Paraná: “essa é uma decisão importante para manter a renda na mão do cidadão. as famílias vão ver o dinheiro sobrar e vão poder usá-lo com alimentação, lazer ou com uma viagem — ou seja, movimentando ainda mais a economia do Estado”.

*Com informações de Agência Estadual de Notícias.

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