Confiança do consumidor paranaense cresce pelo terceiro mês consecutivo
Desde abril deste ano, o índice no Paraná caiu para menos de 100 pontos, indicando certa insegurança das famílias em relação ao acesso ao crédito e à estabilidade profissional
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), registrou alta de 1,6% no Paraná em outubro, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento. Contudo, o índice está em 97,5 pontos, e ainda não conseguiu chegar ao nível de satisfação, definido em 100 pontos.
Alguns fatores seguem pressionando o indicador: a avaliação do Momento para Duráveis (66,7 pontos), Perspectiva de Consumo (69,8 pontos), Acesso ao Crédito (71 pontos) e Perspectiva Profissional (80,8 pontos) permanecem aquém do nível considerado satisfatório. Desde abril deste ano, o índice no Paraná caiu para menos de 100 pontos, indicando certa insegurança das famílias em relação ao acesso ao crédito e à estabilidade profissional, e menor disposição para o consumo. Em contrapartida, fatores como emprego atual (122,6 pontos) e renda atual (161,2 pontos) mantêm resultados positivos.
Na comparação anual com outubro de 2023, todos os fatores avaliados recuaram, exceto o Momento para Duráveis, que apresentou aumento de 12,7%, embora ainda seja o item com menor pontuação geral. Esse aumento reflete uma melhora considerável, já que o indicador estava em situação bem mais crítica no mesmo período do ano anterior.
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Observa-se também uma retomada gradual da confiança dos consumidores paranaenses. Na comparação com setembro, a perspectiva de aumento salarial subiu 7,4%, e o nível de consumo atual subiu 2,6%, bem como a avaliação sobre a renda atual que aumentou 1,4%. Emprego atual e perspectiva de consumo mantiveram-se estáveis com relação ao mês passado. Já os fatores acesso ao crédito (-0,2%) e momento para duráveis (-0,3%) sofreram leve redução na variação mensal.
Ao avaliar as faixas de renda, o indicador cresceu em ambas, mas segue abaixo da zona de satisfação para as famílias de menor renda, alcançando 95 pontos, com aumento de 1,5% em relação a setembro. Já entre as famílias de renda mais alta, a ICF está em 108,9 pontos, com uma alta de 1,8% no mês.
* Com Fecomercio
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