
Sete afogamentos são registrados no fim de semana no Paraná
Em um dos casos, um homem de 52 anos morreu afogado ao tentar salvar o filho de um afogamento.
Sete afogamentos foram registrados neste fim de semana no Paraná. De acordo com o Corpo de Bombeiros, seis deles ocorrem no Litoral do Estado. No domingo (30), um homem de 52 anos morreu afogado ao tentar salvar o filho na Represa Capivari, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo testemunhas, o homem entrou na água quando o filho de 19 anos estava se afogando. O jovem conseguiu sair e foi encaminhado para atendimento em um hospital. Já o pai desapareceu na água. Conforme o Corpo de Bombeiros, o corpo dele foi encontrado cerca de uma hora após o afogamento. No mesmo dia, foram três afogamentos em Matinhos.
Duas pessoas se afogaram no mesmo local. Uma delas foi resgatada, com manobras de ressuscitação ainda na areia. O corpo da outra foi encontrado durante buscas dos bombeiros, com uso de drones, na manhã desta segunda-feira (31).
De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Luisiana Guimarães Cavalca, o número expressivo de afogamentos se deve à procura por locais de água diante do calorão registrado ainda no outono. Fora de temporada, a orientação é sempre buscar locais com proteção ou que apresentem menos riscos.
“Mesmo após a Operação Verão, nós continuamos com os postos de guarda-vidas nos fins de semana, com o objetivo de trazer proteção aos banhistas no Litoral. Ao procurar um local aquático pra lazer, a primeira coisa é verificar se esse local é próprio para banho, e de preferência locais que contem com guarda-vidas e não tenham grande profundidade e correnteza. Outra situação é que água e bebida alcoólica não combinam, as pessoas às vezes se colocam em risco, perdem a referência e acabam se afogando”, explica.
Em outra situação no domingo, também em Matinhos, uma criança de 11 anos caiu no raso e sofreu um afogamento de grau três, o que levou a uma crise de convulsão.
O menino foi levado para um hospital. A capitã reforça ser necessária atenção redobrada de adultos com crianças na água. É preciso estar sempre próximo aos pequenos.
“As crianças às vezes se colocam em risco, e podem ocorrer afogamentos mesmo em locais rasos. Então sempre tem que haver um responsável a uma distância máxima de um braço. Caso aconteça alguma coisa ele consegue fazer o resgate da criança com maior velocidade”, completa.
Em caso de afogamentos, a orientação é sempre acionar socorro imediato.
*com BandNews Curitiba.
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