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Paraná: 11.678 bebês nasceram de meninas entre 10 e 19 anos em 2024
Foto: Daniel Reche/Pixabay

Paraná: 11.678 bebês nasceram de meninas entre 10 e 19 anos em 2024

O número de gestações na faixa etária vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos, mas ainda é alto

paranaportal - terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 - 15:41
Semana do Consumidor

Em 2024, dos 129.303 nascimentos ocorridos no Paraná, cerca de 11.678 são referentes a gestantes com idades entre 10 e 19 anos. No mesmo período, a taxa de nascimentos nessa faixa etária fechou em 9%, número abaixo da média nacional (11,4%), mas ainda assim alto.  

Os dados foram extraídos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e fazem parte da campanha da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.

De acordo com a Sesa, o número de gestações entre meninas de 10 a 19 anos reduziu 38,15% no Paraná entre 2019 e 2024, passando de 18.883 para 11.678 (dados preliminares). Há cinco anos os números vêm caindo consideravelmente, com diminuição da taxa de natalidade nessa faixa etária. Veja a comparação:

  • em 2020 foram 16.568 nascimentos;
  • em 2021 foram 15.790 nascimentos;
  • em 2022 foram 14.053 nascimentos;
  • em 2023 foram 13.273 nascimentos;
  • em 2024 foram 11.678 nascimentos. 

A cada ano, 1.440 meninas, em média, não fazem mais parte deste cenário. 

Campanha de prevenção da gravidez na adolescência

A campanha de prevenção da Gravidez na Adolescência deste ano tem como principal objetivo divulgar medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gestações nessa fase da vida. A iniciativa está alinhada com as ações e metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU), e integra a estratégia global para mulheres, crianças e adolescentes 2016-2030.

“O acesso às informações, educação sexual e o conhecimento dos métodos contraceptivos são fundamentais para que os índices se mantenham baixos”, afirma a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Poliquesi.

“É preciso fortalecer as ações de prevenção, com ampliação das ações que já estão em curso como, por exemplo, o Programa Saúde na Escola (PSE) em que a temática Saúde Sexual e Reprodutiva é uma das ações essenciais pactuadas e incluindo novas abordagens que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos para adolescentes”, diz a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Sesa, Fernanda Crosewski.

O Saúde na Escola é um programa federal, pautado em estratégias de integração permanente da Saúde e Educação para alunos do 6º ano até ao Ensino Médio.

Com AEN

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