Pedágio no Paraná: Governo anuncia data dos leilões dos lotes 4 e 5
Os lotes 4 e 5 são os últimos a irem à leilão dentro do chamado novo pedágio do Paraná, com mais de R$ 16 bilhões em investimentos.
Os leilões de concessão dos lotes 4 e 5 das rodovias do Paraná devem ocorrer em setembro deste ano. O cronograma foi apresentado nesta semana pelo Ministério dos Transportes.
Os lotes 4 e 5 são os últimos a irem à leilão dentro do chamado novo pedágio do Paraná, com rodovias do Estado administradas pela iniciativa privada. Todos os demais lotes (1), (2), (3) e (6) já foram arrematados.
Conforme o calendário do Governo Federal, os editais devem ser divulgados em maio. Os projetos dos lotes 4 e 5 foram encaminhados no fim do ano passado ao Tribunal de Contas da União, e seguem em análise. Já os leilões ocorrem em setembro, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
“No Paraná, nós já licitamos quatro lotes e esses são os dois últimos. Os seis lotes vão levar para o estado um investimento em torno de R$ 60 bilhões. O Paraná vai dar um salto em infraestrutura”, destacou o ministro dos transportes, Renan Filho, durante a apresentação da carteira de leilões do ano.
Concessão dos lotes 4 e 5 das rodovias paranaenses
Com extensão de 628 quilômetros, o Lote 4 é formado por importantes rodovias federais e estaduais que ligam o Paraná aos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, além do Paraguai. Entre elas estão a BR-369, importante corredor de escoamento da agricultura, pecuária e indústria, e a BR-376, popularmente conhecida como Rodovia do Café.
O investimento privado é estimado em R$ 10,9 bilhões, para um contrato de concessão de 30 anos. As obras do Lote 4 devem gerar mais de 158 mil empregos diretos e indiretos.
O Lote 5 tem extensão de 440 quilômetros e inclui trechos das rodovias federais BR-158/163/369/467, e ainda a rodovia estadual PR-317, entre as regiões Norte e Oeste do Paraná, passando por grandes áreas de produção do agro e indústria.
O projeto prevê investimento de R$ 6,5 bilhões, com a duplicação de 138 quilômetros. Quase 100 mil empregos devem ser gerados com as obras, e o contrato de concessão é de 30 anos.
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