Caso vergonhoso de racismo no Coritiba

Quem é o torcedor exaltado, idiota, que envergonhou toda uma torcida e um Estado ao praticar atos de racismo no jogo entre Coritiba e Athletico, no sábado, em Curitiba? Quem está no encalço do “cidadão” sem noção é o delegado Luiz Carlos de Oliveira, titular da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos da Polícia Civil. Um aviso: é melhor o cara se entregar, porque este encontra. Se o atleticano que mostrou a bunda e virou meme levou uma surra, esse racista que se cuide.

Nota DEMAFE:

Informamos que estamos investigando o caso de Injúria Racial acontecido no último Athletiba e contamos com a ajuda da população para responsabilizarmos o mais rápido possível o autor. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo WhatsApp da Demafe, 181 ou 197.

Prefeito lamenta

“O futebol não tem nada a ver com racismo. Inaceitável o que aconteceu com o zagueiro Léo, do Athletico. Essa foi uma atitude isolada e não representa as torcidas dos times de Curitiba. Vamos aguardar a polícia identificar quem fez isso e cobrar punição”.

Ato revoltante

 “Racismo não tem espaço, nem no futebol! O caso do Léo, vítima de injúria racial no Athletiba de ontem, é revoltante e exige resposta firme. Minha solidariedade ao jogador. Que os responsáveis sejam punidos com rigor para que a justiça e o respeito prevaleçam”. (Alexandre Curi, deputado).

Nota da Federação Paranaense de Futebol:

A Federação Paranaense de Futebol vem a público repudiar o racismo e violência que ocorreram neste sábado (25), durante o clássico entre Coritiba e Athletico. O caso está sendo investigado pela DEMAFE – Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos -, da Polícia Civil. Delegado Luiz Carlos de Oliveira vai pedir as imagens de câmeras de monitoramento do Couto Pereira.

Provocação repulsiva a nações latinas

Abominável sob qualquer justificativa ainda que ela pudesse haver, o tratamento de humilhação e de desprezo absoluto a que o governo dos Estados Unidos submeteu 88 brasileiros deportados para o Brasil, todos eles algemados e com os pés acorrentados, como se fossem criminosos. Inconcebível e inaceitável desrespeito, provocação repulsiva e desnecessária que só demonstra ser mais uma reiterada e abjeta amostra do que promete o governo de Donald Trump. E imaginar que, ainda assim, é  líder reverenciado de uma horda de políticos  brasileiros saída de tubulações subterrâneas, chefiada por um ex-presidente da República. O Brazil não merece o Brasil!

Governo parece coelho de quermesse

Governo parece estar vivendo sua fase de coelho assustado e perdido de rifa de quermesse, com esse repentino bate-cabeça para tentar conter a pressão dos preços de alimentos na elevação do índice de inflação. Parece que somente agora algum integrante do governo se dispôs a ir às compras em supermercado. E as medidas anunciadas como tentativas de conter os preços dos alimentos, ao que parece, de certa forma açodadas e sem muito convencimento, apenas acrescentam tempero a mais em um imbróglio de desgaste. 

Anunciadas pelo ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ganham até mesmo uma pitada adicional de dúvida sobre efetividade. Não seria ele a anunciar medidas que só caberiam ao ministro da Fazenda. Mas é o retrato do governo e do que se passa.

Para comer com pauzinhos

A crise causada com a expatriação em condições degradantes de imigrantes ilegais, embarcados algemados e com pés acorrentados para seus países de origem, ainda que não desarrume o topete do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, talvez o faça perceber que ele pode muito, mas não pode tudo. Já tem caso criado com Brasil, enquanto  México e Colômbia se negam aceitar o tratamento abominável e humilhante na deportação ofensiva à dignidade humana de seus cidadãos.

Agora,  Celac ( Comunidade dos Países Latino-Americanos e Caribenhos) convoca reunião para posicionamento conjunto para  esta quinta-feira. Ameaçar estes países com sobretaxa de imposto de seus produtos exportados, como faz com a Colômbia, que igual ao México, se recusa receber avião militar com seus repatriados em condições abjetas, é coisa de se esperar para ver com o tempo. Com paciência oriental, para se comer  com pauzinhos e olhinhos esticados. (Colaboração do jornalista Alceo Rizzi).