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Polícia monta força-tarefa para encontrar criança sequestrada em Curitiba
A criança tinha os cabelos escuros e cacheados. (Foto: Reprodução)

Polícia monta força-tarefa para encontrar criança sequestrada em Curitiba

A bebê Eloá Pietra Almeida Santos, de 1 ano e sete meses, foi levada por uma falsa enfermeira

paranaportal - sexta-feira, 24 de janeiro de 2025 - 12:11
Semana do Consumidor

O caso da criança sequestrada no bairro Parolin, em Curitiba (Paraná), será investigado por uma ação integrada entre todas as forças policiais do estado. A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp/PR) nesta sexta-feira (24). A bebê Eloá Pietra Almeida Santos, de 1 ano e sete meses, desapareceu na quinta-feira (23).

De acordo com a Sesp, a Polícia Civil, o serviço de inteligência da Polícia Militar (PM) e a Polícia Científica atuam em conjunto para localizar a menina e esclarecer as circunstâncias do desaparecimento. 

Enquanto o caso é investigado, a Polícia Civil inseriu a criança sequestrada no Paraná no Alerta Amber, um sistema de alertas urgentes ativado em alguns casos de rapto de menores de idade. Ele dispara publicações nas plataformas da Meta para anunciar a descrição da vítima e de qualquer indivíduo suspeito de envolvimento no crime.

“Estamos tratando este caso como uma prioridade absoluta, mas ainda não podemos afirmar o que motivou o desaparecimento. Todas as nossas equipes estão mobilizadas para localizar a criança e entender exatamente o que aconteceu”, afirmou o secretário da Segurança Público, Hudson Leôncio Teixeira.

Criança é sequestrada em Curitiba, no Paraná

Segundo familiares da bebê Eloá Pietra Almeida Santos, ela foi levada de casa no bairro Parolin por uma mulher que se identificou como enfermeira e agente do Conselho Tutelar.

Testemunhas contaram que a suspeita vestia um jaleco branco e máscara sanitária quando chegou à residência da vítima, em uma região humilde chamada Morro do Sabão, por volta das 11h50 de quinta-feira (24). Após afirmar ser conselheira tutelar, ela alegou que a mãe de Eloá, Érica Santos, de 27 anos, precisava realizar um “exame de sangue devido a uma denúncia”.

“Ela chegou falando que era do Conselho Tutelar, que recebeu uma queixa que eu estava usando drogas e bebendo demais. Aí, ela falou que eu tinha que fazer exame, já que eu falei que não usava esse tipo de coisa. Ela então pediu a carteirinha da minha filha, eu dei, ela pegou e falou assim: ‘Você e sua filha vêm comigo para nós ir fazer o exame”, contou Érica.

A sequestradora então levou a mãe e a bebê até um Fiat Mobi branco e induziu Érica a tomar “um líquido”. “Ela pegou e fez que bebeu um líquido e falou: ‘Toma um gole. Isso é bom para o leite já que você amamenta’. Eu tomei um gole só e ela falou para eu tomar mais e disse para eu ficar com a garrafa. Mas eu falei: ‘Eu não quero’. Aí, ela viu que eu não ia tomar mais e falou que era melhor eu e a Eloá ir para trás do carro porque na frente era perigoso”, continua.

Ainda conforme o relato, em seguida, a desconhecida solicitou que a mãe prendesse Eloá na cadeirinha, mas quando ela saiu do veículo para ajustar a filha, a suposta enfermeira acelerou o carro e fugiu com a menina. 

“Ela mandou eu ajeitar a minha filha atrás e mandou eu entrar pela outra porta, porque no carro dela estava cheio de bolsa de mulher e um monte de ursinho. Eu coloquei minha filha na parte do carro e a hora que eu fui entrar na outra porta, ela arrancou e saiu”, afirmou Érica.

Mãe de menina desaparecida precisa ser hospitalizada

Logo após a filha ser sequestrada, Érica correu na vizinha para pedir ajuda, mas começou a passar mal. “Ela ‘tontiou’ e começou a suar e estava de pé, mas quando subiu lá para cima, ela começou a ficar com a boca roxa”, lembrou Nelci Nascimento.

Na sequência, Érica precisou ser levada para um Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Imagens de câmera de segurança mostram o carro que teria sido usado para sequestrar a criança. 

Denuncie

Qualquer informação sobre o paradeiro da criança desaparecida em Curitiba pode ser repassada pelos telefones 197, da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.

*Com informações de Lúcio André, da BandNews Curitiba

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