Canoístas são resgatados após cabeça d’água atingir rio de Antonina

Um grupo de dez pessoas que descia de caiaque o Rio do Nunes, em Antonina, no Litoral do Paraná, foi surpreendido por uma cabeça d’água e precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros na noite de sábado (11). 

De acordo com a corporação, a equipe foi acionada por volta das 18h com a informação de que os canoístas ficaram ilhados na parte central do rio. Todos foram retirados do local sem nenhum ferimento. 

A operação contou com oito bombeiros diretamente envolvidos e com o apoio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec).

O Corpo de Bombeiros orienta à população a ficar próximo às margens do curso de água e estar atento às mudanças, como presença de folhas, troncos e galhos, pois esses são os primeiro indício de uma cabeça d’água.

“É essencial verificar as condições climáticas, evitar acessar rios e cachoeiras após chuvas recentes e sempre avisar familiares ou amigos sobre o percurso planejado. Essas medidas podem ser decisivas para evitar acidentes e preservar vidas”, destaca o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior.

O que é uma cabeça d’água

Cabeça d’água é um termo popular utilizado para descrever um fenômeno natural perigoso e imprevisível, caracterizado por uma súbita e violenta enchente em rios e córregos, geralmente registrado em regiões de mata, montanhosas ou em áreas onde há um acúmulo rápido de água.

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Como se forma uma cabeça d’água?

A formação de uma cabeça d’água envolve diversos fatores, entre eles:

• Chuvas intensas: Precipitações fortes e concentradas em um curto período de tempo podem sobrecarregar o solo e as bacias hidrográficas, fazendo com que a água flua rapidamente para os rios e córregos, principalmente em áreas de mata densa e com relevo acidentado.
• Características Geográficas: Regiões montanhosas ou com encostas íngremes facilitam o escoamento rápido da água, contribuindo para o aumento repentino dos níveis dos rios.
• Solo Saturado: Quando o solo já está saturado devido a chuvas anteriores, ele não consegue absorver mais água, levando ao escoamento superficial.
• Obstruções: A queda de árvores, deslizamentos de terra ou outros obstáculos naturais podem bloquear o fluxo da água, causando um represamento temporário.
• Liberação repentina: Quando a obstrução é removida, a grande quantidade de água represada é liberada de forma súbita, causando uma enchente violenta.

*Com informações de Mirian Villa, da BandNews Curitiba

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