Os “ministeriáveis” de Eduardo Pimentel e o peso do compromisso
Novo prefeito de Curitiba tem que ter pessoas lúcidas e sábias para pensar a cidade
Esta semana, um amigo jornalista postou uma observação interessante em seu perfil no face, a qual me chamou a atenção. O excesso de expectativas e divulgação do secretariado do candidato eleito, diplomado e que assumirá a Prefeitura de Curitiba em janeiro, Eduardo Pimentel, pode representar um peso a mais para o jovem prefeito de Curitiba.
Com status de ministério, o secretariado não seria, na opinião do jornalista, lá essas coisas e não passa de um grupo de políticos (poucos técnicos) que terão que administrar uma das mais representativas capitais de estado do Brasil, com referenciais mundiais.
Foram dias de suspense para o anúncio da equipe dos “ministeriáveis” que conta com ilustres desconhecidos, inclusive, na própria área da comunicação social. Voltando à campanha, lembramos da candidata derrotada, Cristina Graeml, que alertava sobre a composição do secretariado de Pimentel que seria formado por compromissos de apoio de partidos e políticos à campanha. Parece que isto está acontecendo.
Não vamos – e não podemos – julgar uma gestão que sequer teve início, mas podemos ficar atentos, pois Pimentel, em sua ainda jovialidade, tem um fardo muito grande para carregar que é administrar uma cidade que teve os melhores prefeitos, a exemplo de Jaime Lerner, Saul Raiz, Beto Richa, Luciano Ducci, Cassio Taniguchi e Rafael Greca.
Uma coisa é certa: distribuir releases e enviar filmetes sobre realização de obras nas redes sociais não é governar uma cidade como Curitiba. Tem que ter pessoas lúcidas, sábias, para pensar a cidade e transformá-la cada vez mais diante da demanda de um povo politizado que exige qualidade de vida, com segurança, saúde e educação, além de iniciativas sustentáveis e tecnológicas.
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