Chumbo grosso em jaguara
Janja pisou na bola, foi repreendida, mas a maioria dos brasileiros queria usar suas palavras
A maioria dos brasileiros gostaria de mandar Elon Musk para aquele lugar. Um milionário oportunista que, provavelmente, financiou a campanha de Donald Trump para, depois, tirar proveito pessoal e financeiro da situação. Depois de levar um trompaço do ministro do Supremo Tribunal Federal (SRF), Alexandre de Moraes, que suspendeu temporariamente a plataforma X no Brasil, por conter informações falsas, Musk elegeu o Brasil como um de seus maiores inimigos imaginando que se trata de terra de ninguém.
Errou feio. Como também errou a primeira-dama Janja ao mandá-lo se foder, pois uma pessoa execrável como ele não merece xingamento e sim, deve ser ignorado. Ao sair em defesa da nação, Janja perdeu a compostura e diplomacia e comprometeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que recebe, no País, dezenas de chefes de Estado para a convenção do G20. Em entrevista, o próprio presidente fez um reparo, afirmando que ninguém deve xingar ninguém, tendo convicção de que a hora de Musk vai chegar com ou sem Trump: é só ele tentar intervir na soberania nacional.
Lula e o Brasil são muito maiores que Musk. Neste momento em que se discute o futuro do planeta sob a ótica da sobrevivência humana com as transformações climáticas, Lula se mostra bem maior quando propõe aos líderes internacionais um plano para se combater e prever as intempéries com programas sustentáveis e abre diálogo para reduzir a pobreza e consequentemente diminuir a fome entre os povos excluídos. Quem é Elon Musk, um insignificante cidadão nascido na África e residente nos Estados Unidos? É ele quem precisa do Brasil para consumir seus produtos. Se não for ele, teremos outros fornecedores.
Janja gastou cartucho calibre 12 em jaguara.