Superlua no Paraná: veja onde será possível ver o fenômeno nesta sexta
A nebulosidade irá impedir o avistamento em algumas regiões do Estado
Nesta sexta-feira (15), acontece a última superlua cheia do ano, mas o fenômeno só poderá ser visto em algumas regiões do Paraná. Moradores da Grande Curitiba, por exemplo, dificilmente terão a oportunidade de presenciar o astro em sua plenitude devido às nuvens que encobrem o céu.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a nebulosidade que atinge a capital e o litoral paranaense deixa pouca possibilidade de avistamento. A situação começa a mudar nos Campos Gerais e no Centro-Sul, onde a superlua deve ficar à mostra em alguns períodos.
“Como permanece com bastante nebulosidade entre Curitiba e as praias, nessas regiões é muito difícil, praticamente impossível ser observada a superlua por aqui. Já entre a região dos Campos Gerais e Centro-Sul, algumas cidades terão visibilidade do fenômeno mesmo com muitas nuvens e o céu parcialmente nublado em alguns momentos”, explica o meteorologista Lizandro Jacóbsen.
Quem poderá ver a superlua no Paraná?
Jacóbsen explica que a superlua poderá ser avistada com perfeição em cidades do Sudoeste, Oeste, Noroeste e Norte do Paraná. Já que nessas regiões a previsão é de pouca nebulosidade durante a noite.
O que é a superlua?
Durante a superlua, o astro pode ser visto maior e mais brilhante pois está perto ou no perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O horário exato de intensidade do fenômeno varia conforme a região, no horário de Brasília a Lua cheia vai brilhar mais intensamente às 18h28.
Em média, o satélite se encontra a aproximadamente 384.400 km de distância do nosso planeta, mas nesta sexta-feira (15), o satélite estará a “apenas” cerca de 361.867 quilômetros.
Já a Lua cheia acontece quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua.
Segundo a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento, da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência, a superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova, perto do perigeu e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica, e não circular. Assim, ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra.
Com informações da Agência Brasil
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