Cidades
Tutora de pitbulls que mataram cachorro do vizinho pode ser presa
Foto: Ilustrativa/Pixabay

Tutora de pitbulls que mataram cachorro do vizinho pode ser presa

O caso aconteceu em Ponta Grossa; os cães escaparam

paranaportal - segunda-feira, 11 de novembro de 2024 - 15:29

A tutora de dois cães da raça pitbull que atacaram dois cachorros de vizinhos em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, responderá por um Termo Circunstanciado de Infração Penal e pode ser condenada a até dois anos de prisão. 

“Uma mulher, de 28 anos, proprietária e tutora dos animais, foi identificada e ouvida pela PCPR e responderá por um Termo Circunstanciado de Infração Penal pela contravenção penal de omissão de cautela na guarda de animais, com pena que pode chegar a dois anos de prisão simples”, explica o delegado da Fernando Henrique Ribeiro Vieira. 

O delegado ainda destaca que o caso serve como alerta, pois o tutor do cão é responsável por qualquer dano ou lesão causado pelo animal nas esferas cível e criminal.

“A PCPR também pede que os donos de cachorros considerados perigosos cumpram as medidas de segurança enquanto transitam em locais públicos. O não cumprimento pode gerar multa e até mesmo a apreensão do animal”, completa. 

O inquérito sobre o ataque dos pitbulls foi concluído na última na sexta-feira (8). 

Pitbulls atacam e matam cachorro do vizinho

No dia 31 de outubro deste ano, os pitbulls escaparam de uma residência no bairro Jardim Paraíso e atacaram dois cachorros na vizinhança. Um deles morreu e outro ficou gravemente ferido. 

De acordo com a Polícia Civil, em um dos ataques, os pitbulls conseguiram alcançar o cachorro, que estava no quintal de sua casa, por um vão das grades e o atacaram, puxando-o pelo pescoço por diversas vezes. Já o segundo cão foi atacado na rua e os animais só pararam após moradores intervirem. 

A investigação comprovou que o local onde os pitbulls estavam era inadequado para manter dois cães dessa raça, o que aponta omissão de cautela na guarda de animais. Eles foram recolhidos pelo Centro de Referência para Animais em Risco (CRAR) e permanecem sob cuidados especializados.

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