Uma guerra entre a direita light e a nervosa à Prefeitura de Curitiba
O curitibano, de esquerda, centro ou direita, à exceção da extrema-direita, tem acompanhado com lupa e preocupação os bastidores das eleições
O curitibano, de esquerda, centro ou direita, à exceção da extrema-direita, tem acompanhado com lupa e preocupação os bastidores das eleições para a prefeitura da capital neste segundo turno, onde as direitas de Eduardo Pimentel (menos radical e mais voltada ao centro) e de Cristina Graeml (extrema radical e odiosa) entram nesta semana na reta final para decidir, junto aos eleitores, quem comandará os destinos de Curitiba nos próximos quatro anos.
Nesta acirrada disputa, que surpreendeu o próprio governador Ratinho Junior e o atual prefeito, Rafael Greca, passa a ter influência a esquerda – que nenhum dos dois candidatos têm coragem de pedir votos – mas que poderá ser um viés importante na decisão, já que os dois candidatos estão empatados tecnicamente nas pesquisas de opinião pública de intenção de votos dentro das margens de erro de 3%.
Nessa onda, observamos também a mobilização de grande parte dessa esquerda na difusão da importância do voto (não deixar de votar ou anular) para o bem de Curitiba que vem experimentando um crescimento tecnológico diferenciado nos últimos anos.
Além das pesquisas, também os debates realizados pela Band Curitiba e pela RIC TV tem contribuído para estudo dos eleitores. Dia 25 haverá um novo debate, desta vez o da Rede Globo. Estes debates deixaram os candidatos mais soltos para defenderem seus programas de governo (menos intervenção dos organizadores) e provocativos. Pimentel tem feito a lição de casa e tem ido com mais segurança nestes encontros, ao contrário da jornalista que tem se irritado com questionamentos que envolvem seu vice, que teria problemas com a justiça, acusado de estelionato. Nunca, que eu me lembre, Curitiba teve uma disputada neste nível.