Gaeco investiga compra de votos em Paranaguá
Candidata exigia o comprovante de votação dos eleitores para a realização do pagamento ilegal, efetuado via PIX.
O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, investiga a compra de votos em Paranaguá, no Litoral do Estado. O crime eleitoral teria sido cometido por uma candidata a vereadora, nas Eleições municipais.
As equipes do Gaeco cumpriram dois mandados de busca e apreensão domiciliar, neste domingo (6).
Segundo as investigações, a candidata, com auxílio de seu companheiro, realizaria a compra de votos, por intermédio de um cabo eleitoral. Ela exigia o comprovante de votação para a realização do pagamento ilegal, efetuado via PIX. O valor pago não foi divulgado.
Durante a execução dos mandados de busca, foram apreendidos celulares e anotações relativas a nomes, CPFs e dados de eleitores, bem como registros de seções e zonas eleitorais.
“Esse tipo de atuação do MPPR representa um esforço importante para garantir a lisura do processo eleitoral, combatendo práticas ilícitas, como a compra de votos, que violam o princípio da soberania popular”, afirma o Ministério Público.
Comprar ou vender votos pode configurar crimes de corrupção ativa ou passiva eleitoral. A compra ou a venda de voto, seja com dinheiro, presentes ou qualquer favorecimento, é crime que pode ser punido com até quatro anos de prisão e pagamento de multa. E o candidato, além da multa, pode ter o registro ou diploma cassado.
Denúncias de crimes eleitorais
A população pode denunciar casos suspeitos de irregularidades cometidas por candidatos aos cargos de vereador e prefeito, em todas as cidades do Paraná. As denúncias podem ser feitas ao Ministério Público do Paraná e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR). Clique aqui para formalizar uma denúncia.
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