Exposição à fumaça dos incêndios florestais amplia risco de câncer de pulmão
Empresa paranaense desenvolveu um programa de rastreamento da doença; entenda
Até o momento, o câncer de pulmão não contava com um programa de rastreamento eficaz e acessível, situação que limitava a detecção precoce da doença – essencial para um tratamento com resultados positivos. As radiografias, apesar de amplamente disponíveis e econômicas, não eram eficazes para identificar nódulos pulmonares. A tomografia computadorizada, por sua vez, era menos acessível e envolvia uma dose significativa de radiação, tornando sua aplicação anual impraticável. Nesse contexto, surgiu o programa de rastreamento de câncer de pulmão, uma solução inovadora que busca oferecer uma detecção precoce e segura.
Entenda o programa de rastreamento de câncer de pulmão, desenvolvido por uma empresa paranaense
O programa de rastreamento de câncer de pulmão desenvolvido pela Quanta Diagnóstico por Imagem (também conhecido como check-up pulmonar), desempenha um papel crucial na saúde da população. Segundo o radiologista Camillo Dallagnol, “pacientes que têm risco aumentado de câncer de pulmão podem ser beneficiados da detecção precoce e redução da mortalidade”, proporcionados pelo programa, que se mostra essencial para identificar a doença em estágios iniciais, quando as chances de tratamento e cura são significativamente maiores.
O exame de tomografia de tórax é considerado o padrão ouro para a avaliação de nódulos pulmonares e câncer de pulmão. No programa de rastreamento, a tomografia é realizada com uma técnica de baixa dose de radiação. “Isso possibilita que o paciente possa fazer múltiplos exames ou exames anuais. Esta abordagem reduz a exposição à radiação, minimizando riscos adicionais enquanto ainda oferece imagens de alta qualidade para detecção de possíveis neoplasias pulmonares”, explica Dallagnol.
O check-up pulmonar é recomendado para pessoas com idade entre 50 e 80 anos, e que sejam tabagistas atuais ou ex-tabagistas que tenham parado de fumar nos últimos 15 anos e que apresentem uma carga tabágica de pelo menos 20 anos-maço. Ou seja, ter fumado o equivalente a um maço de cigarros por dia durante 20 anos. A participação no programa não depende da presença de sintomas, mas sim de atender a esses critérios de risco.
Fumaça dos incêndios florestais amplia risco de desenvolver câncer de pulmão
Embora o tabagismo seja o principal fator de risco para o câncer de pulmão, responsável por 80 a 90% das mortes pela doença, os não fumantes também podem ser afetados. Dallagnol observa: “80 a 90% das mortes por câncer de pulmão são devido ao tabagismo. Então, uma pessoa que fuma tem 15 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão do que uma pessoa que não fuma.”
Além do tabagismo, fatores como exposição à fumaça ambiental, poeiras e amianto, bem como predisposições genéticas e exposições a radiação e dieta, também podem aumentar o risco.
“Atualmente, estão acontecendo queimadas, e as pessoas ficam em exposição não ocupacional. A fumaça que está no nosso ambiente é um fator de risco para câncer de pulmão. Se ficarmos muito tempo nessa situação, todos nós estaríamos com risco aumentado”, alerta o médico.
A Quanta Diagnóstico por Imagem se destaca no rastreamento de câncer de pulmão por meio de sua equipe especializada e tecnologia de ponta. “Temos uma equipe experiente em radiologia torácica, com treinamento nesse programa de rastreamento de câncer pulmonar” afirma Dallagnol.
A clínica dispõe de equipamentos de última geração em tomografia computadorizada, permitindo realizar exames com baixa dose de radiação e alta qualidade de imagem, essenciais para a avaliação precisa e segura da saúde pulmonar.
*Com assessoria de imprensa.
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