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Alexandre Curi quer inovação tecnológica e transparência na Alep
Foto: Orlando Kissner/Alep

Alexandre Curi quer inovação tecnológica e transparência na Alep

Alexandre Curi promete desburocratizar o legislativo, Pimentel diz que Paulo Martins não é antivacina, Gleisi Hoffmann e Arilson Chiorato trabalham pelos candidatos municipais do PT e o Brasil continua -literalmente – pegando fogo

Pedro Ribeiro - sábado, 21 de setembro de 2024 - 11:11

O novo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, deputado Alexandre Curi (PSD), que assumirá o cargo em fevereiro de 2025, tem falado, em entrevistas e nas redes sociais, que sua gestão no legislativo terá, como diferenciais, a transparência e o municipalismo. Aos 45 anos, o neto de Anibal Khoury, que também foi presidente da Casa, afirmou que pretende inovar os trabalhos utilizando plataformas e mecanismos tecnológicos que venham desburocratizar as ações do legislativo, além de dar continuidade à interiorização da Alep, onde a população poderá continuar a fazer suas demandas e reivindicações. “Cada demanda ou reivindicação que partam das lideranças políticas e da população, serão avaliadas pela mesa diretora e pelos parlamentares”, garante.

Um vice sem rodinhas

O candidato Eduardo Pimentel, do PSD, teve que dar explicações sobre seu candidato a vice, Paulo Martins, e sobre sua aliança com o PL, durante a sabatina na Rádio Fraternidade. Na entrevista, conduzida pelo bispo Gessé, Pimentel foi indagado sobre como lida com um vice antivacina e um grupo de vereadores que são preconceituosos contra a comunidade LGBTQIA+.

O bispo perguntou a Eduardo se, caso ele tentasse futuramente ser governador, abandonando o mandato pela metade, como ficaria Curitiba com um vice-prefeito antivacina. “Seu vice é apoiado por um grupo que não gosta de vacina e ele também não gosta de vacina. Como vai ficar a cidade se comandada por essas pessoas?”, disse o bispo.

Eduardo afirmou que não é verdade que seu vice seja contra a vacina e que Paulo Martins teria se vacinado. Além disso, garantiu que não pretende renunciar no meio do mandato. A resposta agradou o bispo, mas não foi totalmente verdadeira.

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O candidato a vice-prefeito Paulo Martins o lado do candidato a prefeito Eduardo Pimentel. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O site Congresso em Foco ainda tem registro de matérias em que Martins era contra a imunização na época da pandemia e posteriormente fazia postagens desacreditando as vacinas contra a Covid-19. Martins teria mudado de posicionamento quando o então presidente Jair Bolsonaro passou a comprar a vacina para imunizar a população.

O bispo também questionou o grupo de Martins e alguns vereadores da chapa de Pimentel, que têm uma postura preconceituosa e agressiva contra a comunidade LGBTQIA+. Ele quis saber se Eduardo Pimentel era preconceituoso. O candidato afirmou ser contra o preconceito e prometeu “perseguir” aqueles candidatos a vereador que tiverem esse tipo de atitude.

Time de Lula no Paraná

A deputada federal Gleisi Hoffmann e o deputado estadual Arilson Chiorato estão em maratona pelo estado para fortalecer as candidaturas do PT e do campo progressista em todo o Paraná. Nesta quinta-feira (19) Gleisi esteve em Paranavaí onde, ao lado da militância, percorrem as ruas da cidade reforçando o apoio às candidaturas do time de Lula.

Os deputados com o candidato a prefeito de Paranavaí Cesar Alexandre. (Foto: Reprodução/Redes Sociais) @cesaralexandre_prof/)

Incêndios, uma situação dramática no país

Criminoso ou não, o país já registrou, em 2024, o maior número de incêndios florestais dos últimos 14 anos. O fogo devastou áreas de biomas, como Amazônia, Pantanal e o Cerrado. O país está sofrendo com o calor, a baixa umidade relativa do ar e com a fumaça que se espalha por várias cidades. Estiagem prolongada, altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar, ventos intensos, uma combinação que favorece o surgimento de incêndios florestais, que se espalham pelo país deixando um cenário desolador.

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Foto: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama

Brasil em Chamas

Literalmente “O Brasil está pegando fogo!” e coberto pela fumaça. Os especialistas apontam que a fumaça está vindo, principalmente, da região sul da Amazônia, que inclui os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso. A Amazônia Legal registra o maior número de focos de incêndio em 19 anos. Na última terça-feira (3/9), Brasília teve o dia mais seco da história e a umidade relativa do ar chegou a 7%. O ideal é que fique acima de 60%, segundo a Organização Mundial da Saúde. A capital do país está há quase 140 dias sem chuva. A situação é dramática em várias regiões do Brasil.

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