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Caso Isabelly: júri popular de acusado de matar youtuber entra no segundo dia
Foto: Reprodução/Facebook

Caso Isabelly: júri popular de acusado de matar youtuber entra no segundo dia

A expectativa é que sete testemunhas sejam ouvidas, antes do depoimento de Everton Vargas e dos debates entre defesa e acusação.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 4 de setembro de 2024 - 07:32

O júri popular de Everton Vargas, acusado de matar a youtuber Isabelly Cristine Santos, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, entra no segundo dia nesta quarta-feira (4). A jovem, que tinha 14 anos, foi morta com um tiro na cabeça após uma discussão no trânsito, em 2018.

Ontem (3), na abertura do julgamento, três testemunhas foram ouvidas após a formação do conselho de sentença. A sessão teve início pela manhã e durou mais de nove horas.

A expectativa é que outras sete testemunhas sejam ouvidas, antes do depoimento de Everton Vargas e dos debates entre defesa e acusação. O júri será retomado às 9h, e pode avançar para um terceiro dia.

O julgamento do réu ocorre seis anos após o crime que chocou o Paraná, e foi adiado duas vezes, em 2022.

Everton Vargas responde por homicídio qualificado, por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo.

Relembre o caso Isabelly

A youtuber Isabelly Cristine Santos voltava de um evento com a mãe, o motorista do carro e o filho do motorista, quando foi atingida por um tiro na cabeça, no Balneário de Canoas, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2018.

O crime ocorreu na PR-412, entre os balneários de Ipanema e Praia de Leste. A jovem chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, mas teve a morte cerebral confirmada dias depois.

Foto: Reprodução/Facebook

Everton Vargas foi quem fez o disparo. Ele estava em outro carro, com o irmão Cleverson Vargas e, à época, alegou ter se assustado com uma manobra brusca que o motorista do veículo onde estava a youtuber teria feito, o que o levou a atirar.

Os irmãos foram presos. Cleverson, que dirigia o veículo, deixou a prisão 10 meses depois da morte da adolescente. A Justiça definiu que ele fosse processado por embriaguez ao volante. Já Everton, de acordo com o Ministério Público (MPPR), é acusado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo.

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