Prefeito de Alto Paraná veta cooperativa de reciclagem
Empregados da Cooperalto estão desolados com a situação, pois este é o sustento de suas famílias
Trabalhadores com material reciclável, aqueles cidadãos ou cidadãs, que vão de casa em casa, de porta em porta, a procura desse lixo que não é lixo ou que pode retornar ao mercado para comercialização, merecem respeito e não desprezo, como vem acontecendo na da cidade de Alto Paraná, no Noroeste do Estado, distante 480 km de Curitiba.
O prefeito Cláudio Palito não renovou o contrato da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Alto Paraná, informaram empregados da Cooperalto que estão desolados com a situação, pois este é o sustento de suas famílias.
Nas cooperativas, organizadas para este tipo de trabalho, surgem especializações que tendem a aumentar o número de postos de trabalho, como os de separador, triador e enfardador de sucatas. A catação de materiais recicláveis foi reconhecida como profissão em 2002 pelo Ministério do Trabalho.
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De acordo com a Cooperalto, o prefeito “Palito” permitiu que “um pessoal, de uma mesma família, se instalasse em um terreno da prefeitura para fazer o trabalho dos profissionais cooperativados. É uma coleta clandestina, com total apoio da prefeitura municipal e, além de tudo, as pessoas que fazem parte deste grupo (família) não são de baixa renda”, pontuou uma funcionária da cooperativa.
Este prefeito também ficou conhecido recentemente por ser inimigo do meio ambiente, pois mandou cortar todas as árvores da principal avenida da cidade para fazer estacionamento, o que irritou os moradores, principalmente do comércio local, pois não há mais sombra na avenida.
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