Curitiba mais que dobra número de casos de Covid-19, que volta a preocupar
Aumento, no entanto, não se reflete no número de internamentos
A cidade de Curitiba registrou 616 novos casos de Covid-19 no período de sete dias (de 14/8 até 20/8), de acordo com o último boletim epidemiológico.
A média é de 88 novos casos confirmados por dia. O aumento de 109,5% se comparado com a semana anterior (7/8 até 13/8), quando a média foi de 42 novos casos. Atualmente, a capital paranaense tem 613 casos ativos.
Segundo a Secretaria de Saúde, o aumento de casos de Covid-19, no entanto, não se reflete no número de intenramentos. Na última quinta-feira (22), Curitiba tinha apenas um paciente com a doença internado em leito clínico do SUS. Outro paciente com suspeita estava em leito de UTI do SUS.
Na última semana epidemiológica de 11/8 a 17/8, a rede municipal de saúde atendeu 18.017 pessoas com casos respiratórios – esse número é 20% maior do que o registrado na semana anterior de 4/8 a 10/8 e 33,5% acima do esperado para o período.
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CURITIBA ALERTA PARA A VACINAÇÃO CONTRA GRIPE E COVID-19
A Secretaria de Saúde de Curitiba reforça reforça a importância de manter em dia a vacinação contra doenças respiratórias, tais como gripe, covid e coqueluche. A imunização evita doenças mais graves e ainda reduz a transmissão.
A vacina contra a gripe está disponível nas unidades de saúde para todos com seis meses ou mais desde 2 de maio. A vacina contra a covid-19 também está disponível para todos que fazem parte do público prioritário com 12 anos ou mais.
Pessoas com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas (mães que tiveram filhos até 45 dias) e imunocomprometidos com 12 anos ou mais devem receber um reforço semestral da vacina anticovid. Trabalhadores da saúde, pessoas em situação de rua, pessoas com comorbidades e com deficiência com 12 anos ou mais, entre outros, devem receber um reforço anual.
COQUELUCHE
A vacina contra a coqueluche também está disponível nas unidades de saúde. A vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.
Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação, munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.
O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca.
Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos 4 anos.
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