Morosidade do STJD com o caso Alef Manga escancara desprestígio com o futebol do Paraná
Alef Manga cumpriu sua pena e já foi liberado até pela FIFA, mas a Justiça Desportiva é inerte em dar o caso como encerrado.
A morosidade com que o STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva – trata o caso do atacante Alef Manga, do Coritiba, escancara como o futebol paranaense é desprestigiado a nível nacional.
O craque do Alviverde recebeu uma punição justa de 360 dias por envolvimento em apostas esportivas, e a cumpriu. Seu advogado, Jeffrey Chiquini, publicou um ofício da FIFA, que sustenta que Manga está liberado para atuar pelo Coritiba e qualquer outro clube do mundo. Mesmo assim, o STJD é inerte em dar o caso como encerrado.
É um escárnio, um tapa na cara não somente do Coritiba, seus torcedores e do atleta, mas também no futebol do Paraná. Como o jurídico do clube tem acompanhado a situação? Diante da hesitação em cravar que Alef Manga pode, sim, jogar, é impossível não recordar do grande advogado Domingos Moro, que por décadas defendeu os interesses do futebol paranaense.
O desprestígio, vale ressaltar, se resume à Justiça Desportiva, já que dentro das quatro linhas os times do Estado obtiveram grandes conquistas, e fora delas contam com uma legião de torcedores.
Goleador, Alef Manga é o atleta mais técnico do elenco do Coritiba, que busca uma remontada para subir à Série A e precisa dele em campo.
Fica a pergunta no ar: se Alef Manga fosse atleta de um clube do eixo Rio-São Paulo, o caso já não estaria resolvido?
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